26 novembro, 2009

À conversa com Dani



1. Como nasceu essa paixão inequívoca pelo desporto, mais concretamente o basquetbol ?

R: Sempre gostei de desporto, desde que tinha 5 anos que o faço! Mas a paixão pelo basquetebol nasceu no meu 1º treino, desde que toquei numa bola de basket, nunca mais consegui parar.

2. Fala-nos um pouco do teu percurso nesta modalidade dentro da universidade?

R: Foi no meu 2º ano da universidade que tudo começou. Tinha deixado de jogar a nível federado nesse ano e passei só a jogar na universidade. Nesse ano fomos campeões nacionais universitários e fomos ao europeu na Polónia. No ano passado a equipa universitária de Aveiro decidiu participar na CNB2 (campeonato nacional de basket da 2ª divisão) ao mesmo tempo que participava nos universitários. Mais uma vez fomos campeões nacionais universitários e desta vez fomos ao europeu na Sérvia.

3. Alguma vez sentis-te dificuldades em conjugar este desporto com a tua vida académica?

R: As pessoas têm que ter tempo para fazer desporto, estudar e têm que ter tempo de laser. Não digo que seja fácil, até porque pessoalmente deixei algumas coisas para trás, mas há tempo para tudo. Há é que estabelecer prioridades.

4. Que mensagem gostarias de deixar aos estudantes de engenharia do ambiente que porventura sintam-se interessados em ingressar nesta modalidade?

R: Que sigam em frente. Se gostam, acho que é o melhor que podem fazer. É uma experiência única. O ambiente é espectacular, o pessoal é 5 estrelas, durante o ano há torneis de apuramento noutras cidades (o que significa uma noite fora sempre com espírito académico…hihi) e na melhor das hipóteses…serem campeões nacionais e terem a oportunidade de ir disputar 1 Europeu num outro país.

5. Em que medida o desporto contribuio para a tua vida académica?

R: Na melhor das medidas. Só para dizer que os meus melhores amigos pertencem ou pertenceram à equipa universitária.

6. Como é jogar a um nível semi-profissional?

R: É diferente, muito diferente. O tempo disponível para a vida académica é muito menor. São mais horas de treinos por semana, fins-de-semana perdidos e o cansaço também é maior. Mas quem gosta, como eu gosto de basquetebol, faz isto com todo o gosto.

7. Fala-nos um pouco sobre as possibilidades de conhecer novos lugares e novos horizontes que o basquetebol permite.

R: Só para dar um exemplo, eu em 5 anos de universidade por causa do basket, conheci 2 países diferentes, várias cidades nacionais e noites académicas , assim como novas amizades. Como novos horizontes…há sempre a esperança de no próximo ano conhecer coisas novas ou então de vir a praticar a modalidade noutro local.

8. Qual a tua visão sobre a esta modalidade e a maneira como ela é praticada na UA?

R: Neste momento, posso mesmo garantir que a UA é a universidade do país com melhor organização e que melhores condições dá aos atletas que praticam basquetebol. Se o projecto não mudar, penso que esta modalidade só tem a evoluir com o tempo.

9. Sempre tiveste o apoio dos estudantes de EA enquanto competias ou achas que de certa forma o basquetebol é uma modalidade um pouco negligenciada em relação ao suporte dos fãs?

R: O apoio dos estudantes de EA nunca faltou, sempre tive o apoio que precisei e agradeço por isso, mas não é por isso que penso que o basquetebol deixa de ser uma modalidade um pouco negligenciada em EA. Aliás, penso mesmo, que tirando o futsal, as outras modalidades tão um pouco à parte.

10. Encaras uma carreira profissional a nível de basquetebol? Quais são as tuas previsões no que diz respeito a modalidade?

R: Não, nem nunca sonhei. O basquete é a minha paixão, mas estou ciente da realidade da modalidade em Portugal e acho que ninguém pode encarar uma carreira a nível profissional neste momento. Quanto a mim, enquanto puder e gostar, vou estar sempre a jogar, seja a este nível ou num nível inferior.

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